quarta-feira, 26 de março de 2014

Penso...


"Penso, logo existo! É nesse "logo" que tropeço.
Vamos reformular para Penso que sou, ou Creio que sou. Ou ainda Sinto que sou.
Esta última  parece-me mais verdadeira; porque "penso que sou" não implica que eu seja. Nem tampouco "creio que sou". Já em "sinto que sou"  sou parte e juiz. Sofro, respiro, sorrio, sinto ..., logo sou. 
Sou sem pensar que com esse ato pensante tomo consciência de meu ser.
Se não se pode pensar sem ser, pode-se ser sem pensar!
( Interpretação livre de Gide e Descartes).
                                                              Satyât Nâsti Paro Dharmah

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